A páscoa foi instituída quando o anjo da morte passou por sobre as casas marcadas com o sangue do cordeiro pascal, porém matou os primogênitos dos lares que não estavam marcados com esse sangue. Confira Êx 12:21 e ss. Foi a última praga divina lançada sobre o Egito. Logo após, o povo de Israel foi liberto da escravidão e partiu para Canaã.
Jesus Cristo também comemorou a páscoa, mas em sua última ceia conferiu um novo significado a ela, pois a morte e a ressurreição de Cristo, ocorridas exatamente no período da páscoa, são eventos primordiais para os cristãos.
Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado – 1 Co 5:7b.
Assim, em Cristo encontramos um êxodo que nos liberta da velha vida e da escravidão do pecado. Em Cristo, todos os homens podem se tornar filhos de Deus:
Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da Lei, a fim de redimir os que estavam sob a Lei, para que recebêssemos a adoção de filhos – Gl 4:4,5;
transformados segundo a imagem do Filho:
Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes a imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos – Rm 8:29;
e então participantes da natureza divina:
Dessa maneira, ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça – 2 Pe 1:4.
É por isso que nós cristãos não pertencemos mais a este mundo e esperamos o dia em que chegaremos à Cidade celeste, a nossa pátria prometida, pela graça de Deus!
Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido – Ap 21:2.
Feliz Páscoa!