Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. (Romanos 7:19)
Como é difícil não pecar. É muito mais fácil fazer o que desagrada a Deus do que aquilo que O agrada. Vivemos uma crise ética não tanto por não sabermos o que é errado, mas por não termos coragem de fazer o que é correto. O que é pecado? “Toda injustiça é pecado” (1 João 5:17). E como o ser humano é injusto. Que o Senhor Jesus Cristo tenha misericórdia de nós!
Antes de tudo, obrigado pela participação de todos. O debate sobre este tema tem sido edificante. Contudo, é interessante notar como nem sempre lemos o que está realmente escrito. Algumas pessoas entenderam que eu desprezo o meu passado, quando na verdade eu escrevi que “foi bom fazer parte do Dominó, apresentar o Gospel Line, etc., mas já passou. Agora, é seguir
“...esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus
Algumas pessoas perguntam por que eu não falo muito sobre o meu passado. Simples, porque o passado já passou. Foi bom fazer parte do Dominó, apresentar o Gospel Line, etc., mas já passou. Agora, é seguir
“Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho”. 1 Pedro 5:3.
Há um aspecto subjetivo do ministério pastoral que não pode ser esquecido: a influência exercida pelos líderes espirituais sobre os seus liderados. Tal influência é enorme e, por isso, creio ser um grande desafio para o pastor não ceder à tentação de se transformar em um manipulador de vidas. Diante da carência existencial e espiritual da humanidade do século XXI, o ministério pastoral deve ser uma espécie de farol para o qual os náufragos da pós-modernidade possam olhar e encontrar um rumo para suas vidas.
Ontem eu assisti uma reportagem sobre uma procissão para um determinado santo. Achei interessante o comentário de um homem dizendo mais ou menos o seguinte: “Se Jesus me confiou esse santo, farei o possível para a festa do ano que vem ser melhor ainda”.
Desconhecimento bíblico, é o que posso dizer. Para a doutrina da Igreja Romana, homens comuns que tiveram uma vida piedosa, após a morte, seriam capazes de interceder a Deus em favor dos vivos. Contudo, a Bíblia diz:
Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus, o qual se entregou a si mesmo como resgate por todos. Esse foi o testemunho dado em seu próprio tempo. 1 Tm 1:5,6.
Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. 1 João 2:1.
E sobre a adoração ou veneração de imagens, veja:
O carpinteiro mede a madeira com uma linha e faz um esboço com um traçador; ele o modela toscamente com formões e o marca com compassos.
Ele o faz na forma de homem, de um homem em toda a sua beleza, para que habite num santuário.
Ele derruba cedros, talvez apanhe um cipreste, ou ainda um carvalho. Ele o deixou crescer entre as árvores da floresta, ou plantou um pinheiro, e a chuva o fez crescer.
É combustível usado para queimar; um pouco disse ele apanha e se aquece, acende um fogo e assa pão. Mas também modela um deus e o adora; faz uma imagem e se encurva diante dela.
Metade da madeira ele queima no fogo; sobre ela ele prepara sua refeição...
Do restante ele faz um deus, seu ídolo; inclina-se diante dele e o adora...
Eles nada sabem,nada entendem; seus olhos estão tapados...
Ninguém pára para pensar... “Iria eu ajoelhar-me diante de um pedaço de madeira?”
Ele se alimenta de cinzas, um coração iludido o desvia; ele é incapaz de salvar a si mesmo ou de dizer: “Esta coisa na minha mão direita não é uma mentira?”. Isaías 44:13-20.
Com todo o amor e respeito por aquele homem e por sua liberdade religiosa, discordo teologicamente do seu pensamento, totalmente.
Patrícia, sobre o que você me perguntou, penso o seguinte:
Quando penso em paixão, penso em algo arrebatador, incontrolável e... passageiro. Veja algumas definições de paixão encontradas no Novo Dicionário da Língua Portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira: “1. Sentimento ou emoção levados a um alto grau de intensidade, sobrepondo-se à lucidez e à razão; 3. Afeto dominador e cego; obsessão; 4. Entusiasmo muito vivo por alguma coisa”. Você compreende o que eu quero dizer?
O amor não é superficial, pelo contrário, é profundo, sólido, é um relacionamento sério. Se não fosse assim, a Bíblia não diria que o amor: “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece” – 1 Co 13:7,8.
Creio que o correto é dizer que amamos a Deus e não que estamos apaixonados por Ele, se é que de fato O amamos.
Neste final de semana eu preguei na Igreja do Evangelho Quadrangular da Vila Zezé, na cidade de Jacareí.
Preguei o sermão “Amor de fã versus amor de filho”, sermão que em resumo diz que a qualidade da adoração que oferecemos a Deus está intimamente ligada ao sentimento que nutrimos por Ele. Não posso amar a Deus sem compreender quem Ele é e o que Ele deseja de mim. Um cristão não é fã de Deus, é filho de Deus.
Quero deixar meu abraço e agradecimento ao irmão Rogério e ao Pr. Leopoldo, Deus os abençoe! Muito obrigado também à toda a igreja pelo carinho com que nos receberam. A paz do Senhor Jesus esteja com todos vocês!
Nossa palavra portuguesa “páscoa” é derivada da palavra hebraica “pasach”, que significa “saltar por cima” ou “passar por sobre”.
A páscoa foi instituída quando o anjo da morte passou por sobre as casas marcadas com o sangue do cordeiro pascal, porém matou os primogênitos dos lares que não estavam marcados com esse sangue. Confira Êx 12:21 e ss. Foi a última praga divina lançada sobre o Egito. Logo após, o povo de Israel foi liberto da escravidão e partiu para Canaã.
Jesus Cristo também comemorou a páscoa, mas em sua última ceia conferiu um novo significado a ela. Assim, a morte e a ressurreição de Cristo, ocorridas exatamente no período da páscoa, são eventos primordiais para os cristãos. Jesus é o “Cordeiro pascal”, pois nos concede expiação dos pecados e livramento dos inimigos de nossa alma.
Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado – 1 Co 5:7b.
Em Cristo, encontramos um êxodo que nos liberta da velha vida e de sua escravização ao pecado. Em Cristo, todos os homens podem tornar-se filhos de Deus:
Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da Lei, a fim de redimir os que estavam sob a Lei, para que recebêssemos a adoção de filhos – Gl 4:4,5;
transformados segundo a imagem do Filho:
Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes a imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos – Rm 8:29;
e então participantes da natureza divina:
Dessa maneira, ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça – 2 Pe 1:4.
Não pertencemos mais a este mundo, esperamos o dia em que chegaremos à Cidade celeste, nossa pátria prometida.
Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido – Ap 21:2.
E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos? Jesus respondeu... Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mais ainda não é o fim. Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares. Tudo isso será o início das dores... Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará, mas aquele que perseverar até o fim será salvo.
Mateus 24:3,6-8,12,13
Crise no Tibete. Cinco anos de guerra no Iraque. Terremoto na costa dos Estados Unidos e Filipinas. Uma garota de 12 anos sendo torturada
O que aconteceu com a menina de Goiânia me fez pensar. Você já percebeu como a família foi relegada a um segundo plano na sociedade brasileira? Isto fica ainda mais claro quando pensamos na educação que nossa geração recebeu.
Hoje vemos homens e mulheres sendo treinados exaustivamente para se tornarem excelentes profissionais para o mercado de trabalho, mas quantos são educados para serem pais?
Vejo mulheres que são excelentes profissionais, mas que não têm a mínima noção do que é ser mãe ou esposa. O mesmo se aplica aos homens, tenho que admitir, pois alguns só pensam em amantes e aventuras ou em trabalho e dinheiro. Mas eu pergunto, e a família?
Não é a família mais importante do que tudo isso? Ser pai e esposo, mãe e esposa, não é infinitamente mais relevante do que ser advogado, médica, empresária ou executivo?
Acabo de tomar conhecimento de uma barbárie cometida contra uma criança. Em Goiânia, uma empresária da construção civil foi presa acusada de torturar uma menina, de 12 anos, encontrada acorrentada pelos policiais. A pobre garota tinha sinais tortura. Na TV foi noticiado que a menina era sua filha adotiva. Só tenho a dizer o seguinte:
A Constituição Federal, em seu artigo 227, proclama que: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-la a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Já o Estatuto da Criança e do Adolescente preconiza em seu artigo 15 que: “A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis”. E no artigo 18 enfatiza que: “É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”.
Porém, o mais importante de tudo é o que a Bíblia Sagrada diz a respeito: “Os filhos são herança do SENHOR, uma recompensa que ele dá”, Salmo 127:3.
Não se pode tratar a herança do SENHOR dessa maneira. Assista ao vídeo sugerido.
Trampolim
Existe um livro sobre adoração que eu sempre indico, chama-se “O coração do artista”, de Rory Noland, editora Ekklesia. Rory traz à tona um fato que, infelizmente, também ocorre em nosso país: músicos usando a Igreja como um trampolim para a fama.
Estamos falando daqueles músicos que em um primeiro momento até manifestam o desejo de adorar ao Senhor com seus talentos e de fato o fazem. Mas pouco tempo depois já estão correndo como doidos atrás de alguma gravadora ou disputando o primeiro lugar em um programa de calouros. Ou, pior ainda, passam a cobrar 10 mil reais por sua participação em um culto evangélico onde a entrada é gratuita!
Creio firmemente que devemos ter uma posição muito clara a respeito dos dons e talentos que recebemos de Deus. Se você sonha com uma carreira musical de sucesso, desejo que Deus te abençoe em sua empreitada. Precisamos de bons músicos cristãos fazendo a diferença no cenário artístico nacional. Se por outro lado você deseja exercer um ministério de adoração, também desejo que o Senhor Jesus te abençoe em sua jornada. Mas, por favor, decida-se! Não finja ser um ministro quando na verdade você é apenas um artista cristão. Não tente ser um artista cristão quando na realidade você foi chamado para ser um ministro de Deus.
Não tenho nada contra a indústria musical, ela também tem sido usada pelo Espírito Santo. O que quero frisar é o uso que temos feito dela. O que nós desejamos acima de tudo? Sucesso ou glória para Deus? Afinal, eu não preciso gravar um CD para louvar a Deus, ou preciso?
Só existem duas opções: ou você decide ser um bom músico cristão e passa a lutar pelo lucro e sucesso no meio artístico secular, ou decide ser um bom ministro cristão e passa a trabalhar para a glória de Jesus Cristo, sem buscar o lucro e o sucesso, ainda que venha alcançá-los. Então, o que você decide?
