Há uma grande discussão na mídia sobre a atitude de uma médica que trabalhava na UTI de um grande hospital de Curitiba, o Hospital Evangélico.
As informações são de que ela determinava o desligamento dos aparelhos que mantinham vivas pessoas com chances de recuperação. Algo terrível.
O que me chama atenção é a falta de amor que se percebe nas atitudes divulgadas.
Como não se compadecer de pessoas em situação tão extrema, completamente vulneráveis no leito de uma UTI?
Em resumo, essa situação me fez concluir que a grande crise desse século não é ética, econômica, política ou financeira. Para mim, vivemos uma crise de amor!
Sim, as pessoas estão esquecendo como é amar alguém.
Alguns confundem amor com sexo, o que é um grande engano. Se fosse assim, as prostitutas seriam as pessoas mais cheias de amor do mundo, quando na verdade, são umas das mais carentes.
Outros ainda acham que amar é fazer boas obras. Mas, se fosse assim, bastaria distribuir algumas cestas básicas ou algumas roupas e tudo ficaria bem. No entanto, a comida não preenche o vazio da alma, nem a roupa é capaz de aquecer o coração de uma pessoa aflita.
Amar é bem mais do que isso. Quer saber o que é amor? O que é amar alguém? Bem, a Bíblia ensina que:
"O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca perece" (1 Coríntios 13:4-8a).
Você ama? Espero que sim.
No amor de Cristo,
Pr. Nill.