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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Papa Francisco e o Evolucionismo X Ciência e o Criacionismo

O Papa Francisco acaba de adotar publicamente a Teoria da Evolução (http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/10/1539614-teorias-do-big-bang-e-evolucao-estao-corretas-diz-papa-francisco.shtml). Não se trata de uma novidade, já que outros cristãos também a adotam. Não obstante, é importante frisar que a Teoria da Evolução não é a única existente, embora seja a mais difundida.

Há também a Teoria do Criacionismo, a qual se divide em três:

1. Criacionismo científico;
2. Criacionismo religioso;
3. Criacionismo bíblico.

O que acho intrigante é o fato da comunidade científica ter dado tanta atenção à Teoria da Evolução, já que ela não foi proposta por um cientista de formação, mas por um Teólogo (sim, porque essa foi a única graduação de Darwin, já que abandonou a medicina, pelo que me consta).

Enfim, não destaco aqui o Criacionismo Bíblico (o qual adoto, obviamente), mas sim o Criacionismo Científico.

Tanto o evolucionismo como o criacionismo são teorias, as quais não foram comprovados empiricamente, ou seja, não foram reproduzidas em laboratório. Porém, o criacionismo é muito mais lógico do ponto de vista da razão.

Sim, porque não estamos falando de religião, mas de ciência:

Michael Denton, biólogo molecular, esclarece esta questão da seguinte forma:
“Pelo contrário, a inferência do planejamento [teoria da criação e teoria do design inteligente] é uma indução puramente a posteriori [após examinar-se as evidências] baseada numa aplicação inexoravelmente consistente da lógica e da analogia. A conclusão pode ter implicações religiosas, mas não depende de pressuposições religiosas.” (Evolution, A Theory in Crisis (Bethesda, MD: Adler and Adler, 1986) p. 341). *

Eu não tenho condições de tecer profundos comentários a seu respeito, por isso, sugiro que acessem o site  http://www.universocriacionista.com.br/content/blogcategory/1/41/

Para que você tenha uma ideia da seriedade do que estou falando, reproduzo abaixo um texto do Dr. Adauto Lourenço, demonstrando cientificamente, com base na Teoria do Design Inteligente, a conclusão de que o Universo foi criado:
"Codificação, Informação e DNA
A teoria do Design Inteligente é uma teoria científica com consequências empíricas desprovida de qualquer compromisso religioso. Ela se propõe a detectar empiricamente se  design observado na natureza é genuíno ou um produto das leis naturais, necessidades e o acaso.

As técnicas empregadas pela teoria do Design Inteligente oferecem ferramentas de grande valia para o estudo das origens, mais especificamente para a origem da vida.
A teoria do Design Inteligente utiliza a informação como o seu principal indicador confiável, pois a mesma pode ser detectada e medida, pela utilização das leis relacionadas com a informação e a sua conservação.
Tem sido estabelecido estatisticamente que informação é uma entidade não material mas mental. Processos naturais são fontes fundamentalmente incapazes de gerar informação.
A informação pode ser armazenada por meio de códigos em uma quantidade muito variada de meios. É importante observar-se que tanto o código utilizado quanto o meio onde ele é armazenado não podem ser considerados informação.
Informação é uma mensagem. Um conjunto de símbolos codificados pode conter uma mensagem, podendo assim ser informação.
Um exemplo da pesquisa para determinar se um conjunto de símbolos ou sinais estão relacionados com uma mensagem codificada vinda do espaço sideral encontra-se na área de sinais transmitidos por radiação eletromagnética. Estes sinais em forma de ondas de rádio são detectados por várias antenas de observatórios no planeta. Diferenciar entre ruído (noise) – produzido por aleatoriedade, pulsos (pulses) – produzidos por leis da natureza, e mensagens (message) – produzida por inteligência, tem sido um dos trabalhos principais do SETI (Search for Extra Terrestrial Intelligence) na busca por vida inteligente fora do planeta Terra.
Várias técnicas têm sido desenvolvidas para determinar se um conjunto de símbolos codificados contém uma mensagem ou não. Por meio destas técnicas pode-se afirmar que a mensagem quando encontrada tem a sua origem relacionada a uma fonte inteligente e não a processos aleatóreos naturalistas.
Essas técnicas baseiam-se em cinco áreas objetivas onde a avaliação pode ser feita por meio de uma metodologia específica.
1. Estatística – faz-se uma avaliação matemática do número de símbolos utilizados uma sequência, da frequência em que eles aparecem nesta sequência e da ordem na qual eles aparecem. Estabece-se a relação: sinal transmitido / sinal recebido.
2. Sintaxe – faz-se uma avaliação do sequenciamento e do posicionamento dos símbolos nesta sequência. Esta avaliação demonstra as regras pelas quais os símbolos são utilizados e o conteúdo de uma sequência específica de símbolos.
Estabelece-se a relação: código utilizado / código compreendido.
3. Semântica – faz-se uma avaliação do conteúdo de cada sequência específica de símbolos em relação à sequência toda. Obtém-se o significado da mensagem modificada. Estabelece-se a relação: ideia comunicada / sentido compreendido.
4. Pragmática – faz-se uma avaliação da relação da mensagem em relação ao contexto onde ela aparece. Estabelece-se a relação: ação esperada / ação implementada.
5. Apobética – faz-se uma avaliação do propósito da mensagem em relação ao contexto onde ela deve ser implementada. Estabelece-se a relação: propósito a ser atingido / resultado obtido.
Pedra de RosettaUma ilustração prática desses 5 níveis pode ser obtida por meio da pedra de Rosetta.
Os símbolos nela encontrados poderiam ser meros símbolos ornamentais ou uma mensagem armazenada naqueles símbolos. Jean François Champollion decifrou os símbolos egípcios enigmáticos, revelando que neles havia uma mensagem.
Aplicando-se os testes de avaliação na pedra de Rosetta obtem-se:
1. Estatística:
14 linhas em hieróglifos
32 linhas em demótico (escrita egípcia cursiva)
54 linhas em grego,
1419 símbolos heroglíficos (116 diferentes)
468 palavras gregas.
2. Sintaxe: as sequências de símbolos formam palavras, cada qual com um significado específico.
3. Semântica: a mensagem é uma homenagem feita ao rei Ptolomeu pelos sacerdotes de Memphis por volta do ano 196 a.C.
4. Pragmática: a homenagem deveria tornar-se conhecida por todos os povos.
5. Apobética: a mensagem tornou-se conhecida até os dias atuais.
DNA (ácido deoxirribonucleico)Um estudo similar pode ser feito com o DNA (ácido deoxirribonucleico), avaliando-se e o sequenciamento encontrado nele é informação ou resultado de processos aleatóreos.
1. Estatística: número de símbolos utilizados, frequência e ordem na sequência
    Sequências das quatro letras químicas ATCG.
2. Sintaxe: sequenciamento e posicionamento dos símbolos
    Sequência dos nucleotídeos
3. Semântica: conteúdo das sequências de símbolos
    Sequência dos aminoácidos
4. Pragmática: ação esperada
    Formação de proteínas
5. Apobética: resultado a ser atingido
Preservação e propagação da vida
O código encontrado no DNA é uma mensagem. Sua origem é inquestionavelmente de uma fonte inteligente e não de processos aleatóreos e randômicos. (O contrário seria o mesmo que tentar provar que a origem dos códigos encontrados na pedra de Rosetta é a aleatoriedade, tendo sido esculpidos pelos agentes do tempo, tais como vento e chuva, durante longos períodos de tempo.) Portanto, para o estabelecimento da origem da vida, torna-se crucial o estabelecimento da origem da mensagem contida no DNA, muito mais do que o estabelecimento da origem das suas demais características físico-químicas, tais como a sua estrutura tridimencional e os elementos químicos da sua composição.
A implicação científica de tal determinação, evidenciando que a origem da mensagem ali contida não pode ser naturalista, é que a origem da vida não pode ser traçada de volta a uma série de processos cegos aleatórios, mas sim a um design inteligente.
Embora aplicando-se ao DNA a mesma metodologia que é aplicada para estabelecer se sinais vindos do espaço são provenientes de uma fonte inteligente, e obtendo-se no caso do DNA um resultado positivo quanto a uma origem inteligente, causas naturalistas continuam sendo atribuídas tanto ao aparecimento do DNA quanto da vida.
Este artigo está baseado numa parte do Capítulo 2 “A Origem da Informação: Design Inteligente” do livro “Como Tudo Começou – Uma Introdução ao Criacionismo” .**
Creio que vale a pena você pensar a respeito.

Deus te abençoe!

Pr. Nill.







*http://www.universocriacionista.com.br/content/section/9/8/
** Ibidem.

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