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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Onde está a família?

Ontem, durante uma volta em um parque aqui de Curitiba, vi um casal de namorados, adolescentes pelo que pude ver, envolvidos em tórridas cenas de amor sem o menor pudor, em um local público onde passeavam famílias com suas crianças. Eu vi jovens se embebedando sob o pretexto de relaxar um pouco, estragando o corpo com aquele veneno.Também vi uma moça homossexual em um esforço absurdo para se parecer com um homem, algo que ela nunca será.

Sabe o que é preocupante em tudo isso, é que provavelmente alguém está pensando: "Ora pastor, isso não é tão grave assim, jovem é assim mesmo"; "Você é  muito rígido, qual o problema em buscar um pouquinho de diversão com os amigos, beber socialmente não é pecado algum!"; "Ah, cada um tem o direito de fazer o que quiser de sua vida, ninguém deve se intrometer na vida dela! Cuidado, isso é preconceito!".

Pois então, é esse conformismo com o pecado o que me preocupa. Não está correto o comportamento daqueles adolescentes, aquela falta de pudor, falta de moral, falta de princípios. Não é certo consumir álcool para relaxar, é desnecessário, é prejudicial, é um engano. Não é correto uma moça querer ser homem, não é natural, não é saudável, não é o melhor para ela.

Enfim, eu pergunto, onde estão os valores familiares? Onde está a família dessas pessoas? Por que ninguém faz nada a respeito?

Bem, acho que a resposta é muito clara. Até os pesquisadores já estão percebendo a triste realidade na qual estamos inseridos. Veja um trecho da matéria que foi publicada no Portal da Folha de São Paulo, em 25.12.12 (http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1205610-relatorio-global-preve-era-do-pos-familismo.shtml):

O "Admirável Mundo Novo" imaginado por Aldous Huxley está perto de virar realidade para o demógrafo americano Joel Kotkin, autor do relatório internacional "A Ascensão do Pós-Familismo".
Publicado em 1932, o livro de Huxley pintava uma era na qual laços de parentesco eram desencorajados e as palavras "pai" e "mãe", ditas com constrangimento.
Para Kotkin, as mudanças demográficas das últimas décadas não deixam dúvidas: "Já vejo semelhanças com a ficção: a paternidade está desaparecendo e as pessoas se identificam mais com a classe a que pertencem do que com a família", disse o demógrafo à Folha. Ele define pós-familismo como uma sociedade centrada no indivíduo. 



Pós-familismo? Uma sociedade sem o conceito tradicional de família? Infelizmente, creio que a sociedade está caminhando neste sentido.

Senhor Jesus, tenha misericórdia de nós.

Pr. Nill.

4 comentários:

  1. Graças a Deus, eu não me conformo com tudo isso e anseio pela volta de Jesus, onde moraremos em um mundo bem diferente desse, estaremos com Ele no nosso mundo.

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  2. Se uma criança ou adolescente não tem base familiar, vai ter base em que? vai ficar a mercê do que encontra na rua e achar que está tudo certo, pq ninguém nunca disse a eles que aquilo era errado. Que Deus tenha misericódia dessas famílias que estão se destruindo.
    *Parabéns pela coragem de falar a verdade, é disso que precisamos.


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  3. Isso é muito triste! Na verdade não sei o que é mais lastimoso, se é o que vemos do mundo ou o que ouvimos das pessoas conformadas com o que vemos...
    Precisamos orar mais! Pedir a misericórdia de Deus, pois o caso é sério!

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  4. Assim caminha a humanidade...longe da presença do Senhor! É lamentável. Quem conhece e ama a Deus precisa lutar com todas as forças para manter sua família unida. Orar muito. Tempos difíceis...só a graça e a misericórdia de Deus sobre nossas vidas!!! Paz e graça. Deus abençoe 2013...maravilhas faça o Senhor em nosso meio!!!! Amém.

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