O Papa Francisco acaba de adotar publicamente a Teoria da Evolução (http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/10/1539614-teorias-do-big-bang-e-evolucao-estao-corretas-diz-papa-francisco.shtml). Não se trata de uma novidade, já que outros cristãos também a adotam. Não obstante, é importante frisar que a Teoria da Evolução não é a única existente, embora seja a mais difundida.
Há também a Teoria do Criacionismo, a qual se divide em três:
1. Criacionismo científico;
2. Criacionismo religioso;
3. Criacionismo bíblico.
O que acho intrigante é o fato da comunidade científica ter dado tanta atenção à Teoria da Evolução, já que ela não foi proposta por um cientista de formação, mas por um Teólogo (sim, porque essa foi a única graduação de Darwin, já que abandonou a medicina, pelo que me consta).
Enfim, não destaco aqui o Criacionismo Bíblico (o qual adoto, obviamente), mas sim o Criacionismo Científico.
Tanto o evolucionismo como o criacionismo são teorias, as quais não foram comprovados empiricamente, ou seja, não foram reproduzidas em laboratório. Porém, o criacionismo é muito mais lógico do ponto de vista da razão.
Sim, porque não estamos falando de religião, mas de ciência:
Michael Denton, biólogo molecular, esclarece esta questão da seguinte forma:
“Pelo contrário, a inferência do planejamento [teoria da criação e
teoria do design inteligente] é uma indução puramente a posteriori [após
examinar-se as evidências] baseada numa aplicação inexoravelmente
consistente da lógica e da analogia. A conclusão pode ter implicações
religiosas, mas não depende de pressuposições religiosas.” (Evolution, A Theory in Crisis (Bethesda, MD: Adler and Adler, 1986) p. 341). *
Eu não tenho condições de tecer profundos comentários a seu respeito, por isso, sugiro que acessem o site http://www.universocriacionista.com.br/content/blogcategory/1/41/
Para que você tenha uma ideia da seriedade do que estou falando, reproduzo abaixo um texto do Dr. Adauto Lourenço, demonstrando cientificamente, com base na Teoria do Design Inteligente, a conclusão de que o Universo foi criado:
"Codificação, Informação e DNA |
A
teoria do
Design Inteligente é uma teoria científica com consequências
empíricas desprovida de qualquer compromisso religioso. Ela se propõe a
detectar empiricamente se
design observado na natureza é genuíno ou um
produto das leis naturais, necessidades e o acaso.
As técnicas
empregadas pela teoria do Design Inteligente oferecem ferramentas de
grande valia para o estudo das origens, mais especificamente para a
origem da vida.
A teoria do Design Inteligente utiliza a
informação como o seu principal indicador confiável, pois a mesma pode
ser detectada e medida, pela utilização das leis relacionadas com a
informação e a sua conservação.
Tem sido estabelecido
estatisticamente que informação é uma entidade não material mas mental.
Processos naturais são fontes fundamentalmente incapazes de gerar
informação.
A informação pode ser armazenada por meio de códigos
em uma quantidade muito variada de meios. É importante observar-se que
tanto o código utilizado quanto o meio onde ele é armazenado não podem
ser considerados informação.
Informação é uma mensagem. Um conjunto de símbolos codificados pode conter uma mensagem, podendo assim ser informação.
Um
exemplo da pesquisa para determinar se um conjunto de símbolos ou
sinais estão relacionados com uma mensagem codificada vinda do espaço
sideral encontra-se na área de sinais transmitidos por radiação
eletromagnética. Estes sinais em forma de ondas de rádio são detectados
por várias antenas de observatórios no planeta. Diferenciar entre ruído
(noise) – produzido por aleatoriedade, pulsos (pulses) – produzidos por
leis da natureza, e mensagens (message) – produzida por inteligência,
tem sido um dos trabalhos principais do SETI (Search for Extra
Terrestrial Intelligence) na busca por vida inteligente fora do planeta
Terra.
Várias técnicas têm sido desenvolvidas para determinar se
um conjunto de símbolos codificados contém uma mensagem ou não. Por meio
destas técnicas pode-se afirmar que a mensagem quando encontrada tem a
sua origem relacionada a uma fonte inteligente e não a processos
aleatóreos naturalistas.
Essas técnicas baseiam-se em cinco áreas objetivas onde a avaliação pode ser feita por meio de uma metodologia específica.
1.
Estatística – faz-se uma avaliação matemática do número de símbolos
utilizados uma sequência, da frequência em que eles aparecem nesta
sequência e da ordem na qual eles aparecem. Estabece-se a relação: sinal
transmitido / sinal recebido.
2. Sintaxe –
faz-se uma avaliação do sequenciamento e do posicionamento dos símbolos
nesta sequência. Esta avaliação demonstra as regras pelas quais os
símbolos são utilizados e o conteúdo de uma sequência específica de
símbolos.
Estabelece-se a relação: código utilizado / código compreendido.
3.
Semântica – faz-se uma avaliação do conteúdo de cada sequência
específica de símbolos em relação à sequência toda. Obtém-se o
significado da mensagem modificada. Estabelece-se a relação: ideia
comunicada / sentido compreendido.
4.
Pragmática – faz-se uma avaliação da relação da mensagem em relação ao
contexto onde ela aparece. Estabelece-se a relação: ação esperada / ação
implementada.
5. Apobética – faz-se uma
avaliação do propósito da mensagem em relação ao contexto onde ela deve
ser implementada. Estabelece-se a relação: propósito a ser atingido /
resultado obtido.
Uma ilustração prática desses 5 níveis pode ser obtida por meio da pedra de Rosetta.
Os
símbolos nela encontrados poderiam ser meros símbolos ornamentais ou
uma mensagem armazenada naqueles símbolos. Jean François Champollion
decifrou os símbolos egípcios enigmáticos, revelando que neles havia uma
mensagem.
Aplicando-se os testes de avaliação na pedra de Rosetta obtem-se:
1. Estatística:
14 linhas em hieróglifos
32 linhas em demótico (escrita egípcia cursiva)
54 linhas em grego,
1419 símbolos heroglíficos (116 diferentes)
468 palavras gregas.
2. Sintaxe: as sequências de símbolos formam palavras, cada qual com um significado específico.
3. Semântica: a mensagem é uma homenagem feita ao rei Ptolomeu pelos sacerdotes de Memphis por volta do ano 196 a.C.
4. Pragmática: a homenagem deveria tornar-se conhecida por todos os povos.
5. Apobética: a mensagem tornou-se conhecida até os dias atuais.
Um
estudo similar pode ser feito com o DNA (ácido deoxirribonucleico),
avaliando-se e o sequenciamento encontrado nele é informação ou resultado
de processos aleatóreos.
1. Estatística: número de símbolos utilizados, frequência e ordem na sequência
Sequências das quatro letras químicas ATCG.
2. Sintaxe: sequenciamento e posicionamento dos símbolos
Sequência dos nucleotídeos
3. Semântica: conteúdo das sequências de símbolos
Sequência dos aminoácidos
4. Pragmática: ação esperada
Formação de proteínas
5. Apobética: resultado a ser atingido
Preservação e propagação da vida
O
código encontrado no DNA é uma mensagem. Sua origem é
inquestionavelmente de uma fonte inteligente e não de processos
aleatóreos e randômicos. (O contrário seria o mesmo que tentar provar
que a origem dos códigos encontrados na pedra de Rosetta é a
aleatoriedade, tendo sido esculpidos pelos agentes do tempo, tais como
vento e chuva, durante longos períodos de tempo.) Portanto, para o
estabelecimento da origem da vida, torna-se crucial o estabelecimento da
origem da mensagem contida no DNA, muito mais do que o estabelecimento
da origem das suas demais características físico-químicas, tais como a
sua estrutura tridimencional e os elementos químicos da sua composição.
A
implicação científica de tal determinação, evidenciando que a origem da
mensagem ali contida não pode ser naturalista, é que a origem da vida
não pode ser traçada de volta a uma série de processos cegos aleatórios,
mas sim a um design inteligente.
Embora aplicando-se ao DNA a
mesma metodologia que é aplicada para estabelecer se sinais vindos do
espaço são provenientes de uma fonte inteligente, e obtendo-se no caso
do DNA um resultado positivo quanto a uma origem inteligente, causas
naturalistas continuam sendo atribuídas tanto ao aparecimento do DNA
quanto da vida.
Este artigo está baseado numa parte do Capítulo 2
“A Origem da Informação: Design Inteligente” do livro “Como Tudo Começou
– Uma Introdução ao Criacionismo” .**
Creio que vale a pena você pensar a respeito.
Deus te abençoe!
Pr. Nill.
*http://www.universocriacionista.com.br/content/section/9/8/
** Ibidem.