Apesar de ser a terceira cidade do Rio mais afetada pelas chuvas de 2011 - quando a região serrana foi palco da pior tragédia natural da história do País - e de registrar 27 mortes por temporais desde domingo (17), Petrópolis recebeu apenas R$ 41,2 mil do governo federal para obras relacionadas a desastres naturais. A verba veio da soma das liberações dos quatro principais programas do Ministério da Integração Nacional em 2012 - de um orçamento total de R$ 5,7 bilhões. [...] Na prática, conforme a ONG, só R$ 2,1 bilhões (36,8%) dos R$ 5,7 bilhões previstos para todo o País foram distribuídos. Esse dinheiro não foi apenas para prefeituras, mas também para entidades públicas ou privadas. Excluído o Distrito Federal, que movimentou R$ 378 milhões por ser sede da Caixa (banco que distribui verbas a todo o País), o Estado do Rio foi o que recebeu mais recursos: R$ 242,9 milhões. Desse total, 206,2 milhões (84,9%) foram destinados à capital. Nova Friburgo, município mais afetado pelas chuvas de 2011, recebeu R$ 2,9 milhões. No desastre ocorrido na região serrana do Rio em Janeiro de 2011 morreram 918 pessoas (429 em Nova Friburgo, 392 em Teresópolis, 71 em Petrópolis e as demais em outros municípios). Petrópolis registrou 6.956 desalojados e 187 desabrigados. Teresópolis, que não recebeu nenhum valor do Ministério em 2012, teve 9.110 desalojados e 6.727 desabrigados. O Ministério da Integração Nacional informou que define a verba a ser repassada de acordo com o plano de trabalho apresentado por município. O órgão afirmou que o governo previu, em 2012, investir R$ 12,48 bilhões em ações para enfrentar desastres naturais. Foram empenhados R$ 10,82 bilhões e pagos R$ 7,7 bilhões. Ontem, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, anunciou em visita à região serrana que o governo vai liberar recursos para Petrópolis. (http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1355353&tit=Regiao-serrana-recebe-menos-verba-federal-do-que-o-Rio)
Novamente, assistimos a uma tragédia na região serrana do Rio de Janeiro.
Eu me pergunto: não houve tempo suficiente para que alguma medida preventiva fosse tomada pelas autoridades competentes?
Bilhões de reais foram destinados àquela região e parece que tudo está do mesmo jeito que antes.
Creio que o sangue dessas vítimas está nas mãos daqueles que poderiam ter feito algo para evitar essa tragédia e não fizeram.
Sim, muitas igrejas têm ajudado as vítimas, mas, estamos diante de uma questão de Estado. É necessário que a União intervenha, já que o Estado do Rio de Janeiro tem se mostrado incapaz de solucionar o problema. Porém, infelizmente, as autoridades parecem estar mais preocupadas com as obras para a Copa do Mundo do que com a prevenção dessas tragédias.
E o nosso povo, com que tem se preocupado? E você se importa?
No amor de Cristo,
Pr. Nill.
Será esse o jejum que escolhi, que apenas um dia o homem se humilhe, incline a cabeça como o junco e se deite sobre pano de saco e cinzas? É isso que vocês chamam jejum, um dia aceitável ao Senhor?
"O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo?
Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?
(Isaías 58:5-7 )
Verdade pastor, essa palavra é impactante e mostra que a Bíblia é um livro completo. Quantos de nós estamos na casa do SENHOR, às vezes passando nossas lutas e cada um vivendo sua própria vida. Eu louvo a DEUS por minha igreja CEI Taubaté, pois aqui vivemos a realidade de ajudr uns aos outros e, os domésticos da fé e quando sabemos, socorremos os de fora também. Nosso pastor Itamar Vicentini, pastoreava em Nova Friburgo-RJ e nào tinha visto uma situação como agora, temos que arregaçar as mangas e trabalhar.
ResponderExcluirEster